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O primeiro projeto de Bruno Taut após a primeira guerra já possui características bem diferentes do seu anterior Falkenberg. Devido a uma viagem de estudos à Holanda, realizada no início dos anos 20, a influência da arquitetura holandesa contemporânea, principalmente através de J. P. Oud, manifesta-se con conjunto Schillerpark não só nos aspectos estéticos e construtivos, mas também na concepção de desenvolvimento urbano do conjunto Schillerpark.O conjunto possui apenas edifícios multifamiliares, uma pequena variedade de cores, substituída pelo uso de tijolos cerâmicos vermelhos, fachadas padronizadas, cobertura plana , etc. O jogo formal, antes acentuado pelas fortes cores e disposição dos edifícios, agora se dá através da disposição das varandas, ora incrustradas na fachada, ora projetando-se para fora dela. Estas, por sua vez, são sustentadas por pilares de concreto armado aparente, que sobem quase até a altura da cobertura, uma certa combinação de detalhamento expressionista com a exatidão da Neues Bauen.É nova também a ideia de áreas verdes semi-públicas, em que os prédios delimitam pátios, que, ao mesmo tempo, podem ser acessados por qualquer pedestre e conferem um senso de espaço coletivo e pertencimento aos moradores. As relações com o entorno também são outras: Taut cria um corredor verde que coincide com um dos principais caminhos do parque em frente, de mesmo nome, o qual, contruído pela própria comunidade entre 1909 e 1913, é considerado o primeiro parque público de Berlim.

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